Claro! Em momentos atípicos, eu sento e (tento) escrevo. Mas daí eu acordo e sonho, e vejo que nada do que eu queria falar é o mesmo de quando eu estava dormindo. Vou esfumaçando brechas nos intervalos de cada período sonhado. Mas o meu sonho é acordado ou dormindo? É já não sei. Vou conspirar o mundo para saber. Quem sabe? Só eu posso desvendar? AH, mas ai é que está! O que seria do mundo sem sonhos? Acho que nem Freud explicaria! Quero dizer, acho que já exercitou o bastante por isso na sua passagem. Mas como o sonífero ilusório é complicado não!? Não sei se isso que estou escrevendo é um sonho ou uma realidade. Quem sabe!? Eu tenho que desvendar!? Pra quê? Pra quem? Ah, faço das partes de mim sonhos de mim. Faço a realidade que está lá fora não vingativa do que eu quero para o mundo, para conspirar ao meu universo. Não, não sou altruísta (às vezes, quem sabe?). Não, não vou parar de sonhar. Não vou preencher o mundo, vou colocar pensamentos em mim e farei de cada um o preenchimento do mundo meu. É isso.