quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
o céu de hoje amanheceu sem vento.
o ar estava cinza
e as cores dos meus olhos, sempre verdes,
estavam viajantes.
e eu que pergunto de onde vem os olhares
de onde vem a cor pura do saber.
o sol escondido pelo cheiro da fumaça,
quente e poluída
que grita a cada canto redondo do planeta,
está cada vez mais triste.
já que ele não consegue fazer brilhar
os seus olhos, ainda sem cor,
aos meus em busca desse gomo que busca apenas
serenidade.
domingo, 4 de julho de 2010
Rebento
Rebento
De Luz em produção
De primeiro choro em voz aguda
Estridente
Rebento
De verde em profusão
De acalorada lágrima por nascer
Rebento
De águas profundas
De seres destemidos
De vida
Rebento
De destino sórdido
Obscuro e misterioso
De devaneios agnósticos
De ilusão
Rebento
Em vida brincada
Trancada e por vezes
Lançada
Rebento
De flores, frutos.
De vidas.
A sós.
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