Tenho a impressão que às vezes não conseguirei, ou não terei inspiração para escrever. As idéias fluem outras vezes e batem, criam um colapso na minha cabeça. Tenho vontade de colocar tudo no papel, ou na tela do computador, não importa o local, a hora, o dia, a noite. Até que importa. Sinto que à noite a confluência vem à tona de um modo inesperado e prepotente. Com uns copos de cerveja então, há mais idéias. Desperdiçadas quase sempre, mas há! Não sei bem a que modo, nem a que tempo devo escrever. Gosto das coisas abstratas e ao mesmo tempo das coisas concretas. Gosto das coisas vãs e das idéias que me fazem acreditar em um sentimentalismo puro. Gosto do saudosismo. Eu gosto do tempo. Ao mesmo tempo em que me prendo ao passado, acorrento-me ao futuro e esqueço o meu presente. Sempre percebo que este tempo está sempre persistente em minha memória. Caminho por lugares extremos, por situações mais dispersas ainda. Haverá um tempo onde eu poderei me encontrar. Haverá de ter alguém comigo ou não. Neste tempo saudarei o passado brindando o presente e presenciando o futuro. Tenho saudade dos tempos que visito e tenho também asco dos tempos em que tenho saudade. Persisto sempre no mesmo lugar. Nesse tempo encontrarei um sorriso, cruzarei com um olhar. Não possuo também a sapiência de saber como estará as idéias na minha cabeça naquele momento. Acho que nele estarei sentindo saudade deste de agora.
"Echoes, Silence, Patience and Grace" ( Home - Foo Fighters) é bem por ai!
3 comentários:
Essa impressão não é só sua!
Ás vezes me demora por demais a por em pratica o montante de ideias que surgem em minha mente, às vezes tão confusas que nem eu mesma sei como expressar!!!
Gostei do blog!!!
Voltarei aqui!!!
Bom dia!!!
Gostei da meta-linguagem do texto. As vezes essa coisa de escrever sobre escrever nos faz escrever melhor (viajei agora hein rsrs)
é isso.. parece que a sintonia continua hein.. Prometo que postei sobre saudade antes de ler seu texto ;)
Abraços
Aquela velha história da paciência...
Sabe, Rapha, ter criado um blog foi o auge pra mim.
Tanta coisa rolanda na cabeça... eu nunca consigo descrever, nunca.
beijo!
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