“Qualquer coisa que se sinta, tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva” - Arnaldo Antunes e Alice Ruiz
Qualquer, qualquer coisa, coisa que faça passar o tempo, ponto de fuga, ponto de começo, ponto do início. Qualquer sorriso, qualquer entrada, qualquer lugar que me faça entrar, qualquer coisa, coisa que me faça horizonte, qualquer. Qualquer coisa que me apresente, represente, presenteie, dê-me como presente, sentimento, vida, gostar. Lapso qualquer, qualquer curva, qualquer coisa, coisa sem reta, qualquer anormalidade, coisa não fútil. Qualquer som, voz, qualquer música. Qualquer coisa não fixa. Coisa de olhar e apreciar, qualquer tempo, qualquer final de ponto. Ou, coisa qualquer sem final. Qualquer batimento, sortimento e acabamento. Qualquer fotografia, qualquer saudade. Qualquer buraco, qualquer. Qualquer dia, noite. Qualquer noite, qualquer praia, qualquer lua. Qualquer cheiro, qualquer gosto. Qualquer imagem, foto, qualquer coisa preta e branca. Qualquer coisa de alguém. Qualquer fala, qualquer. Poesia qualquer, verso qualquer que verse coisa.
Qualquer coisa de mim, coisa que me faça eu.
7 comentários:
Deve ter algum que sirva...
Pitango
http://www.lenfantdeboheme.blogspot.com/
gosto dessa coisa meio concreta e lírica
valeu
JURA
Um final do ponto; qualquer ponto...
Linda descrição!!!!!!
beijo!!!!!!
Gisele
ah...
qualquer coisa que leia aqui, eu gosto!
;)
beijo, Rapha.
Só não pode ser qualquer coração, né, Raphinha?
Coração bom faz qualquer "qualquer" ser único...
Lindo seu texto.
Beijos ;)
conhecia a filha da alice ruiz em curitiba.
Áurea Leminski, filha dela com o poeta paulo leminski.
muito linda!
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