Penso agora no silêncio da minha noite
O que rola, o que roda, o que escorre do mundo
De putas a pagãos
De santos a desmiolados
Não sei que faz de mim silencioso
Só sei que do mundo
Giram as coisas que não me deixam em silêncio
Fazem-me escrever algo onde nenhum som lavra pelos meus lábios
Carregam apenas a esquiva necessidade
De ter a natureza mundana
Entorpecente pelo meu vermelho interno e intenso.
4 comentários:
Profundo e demasiadamente humano.
"O que rola, o que roda, o que escorre do mundo
De putas a pagãos
De santos a desmiolados
Não sei que faz de mim silencioso
Só sei que do mundo
Giram as coisas que não me deixam em silêncio"
Uma bela sentença.
Abraços.
lindo poema romântico....
abração
o mundo que nos gira e nos incomoda.
JURA
Eu penso no silêncio das minhas noites até quando é dia. Naturalmente, eu prefiro as noites...
Poeta você.
;)
Beijos!
aqui não está nada silenciosa! Alias, dificilmente algum momento meu permanece em silencio! Porque até o barulho que o silencio faz me satisfaz a alma!
:)
Beijos, Rapha!
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