Hoje eu não prevejo o olhar da noite
Só o que as estrelas me dizem
Já me fazem ter vontade de sorrir
Não, isso não quer dizer que há felicidade
Mas que a noite me deixa contemplativo
Olhando pelos buracos negros dos meus dias
Hoje vejo que a eternidade está aliada ao meu desejo
Que cada verso que escrevo
É como se fosse a nota musical
Que daria sustento a um concerto inteiro
Hoje sinto que os instintos momentâneos
Que preenchem cada vão abstrato do meu ser
Fazem de mim substância
Sustento o que for para falar do que eu já não sei mais
Dou colorido a cada estrela que quero criar no meu céu
Ainda não há lua
Mas o que guardo em meu peito
Fá-la-á
Toco o piano
Sem o saber
Mas a música sai
Por inteira
Em uníssono
Danço comigo mesmo
Sinto o mesmo cheiro
Que certas noites me trouxeram,
Lugares que estive
Olhares que me observaram.
Já não danço sozinho,
Já não ouço o silêncio.
A lua começa a dar sua cara.
6 comentários:
Se tu soubesses os shows que assisto daqui, desta janela para a paisagem panorâmica da minha imaginação... Ah, você sabe, sabe. Quantas vezes mesmo a gente já sonhou junto, né Phaelzo?
Deu vontade de dizer isto.
Beijo desta aqui, que seria inglesa ou marciana se não fosse brasileira (igual a você).
"Só o que as estrelas me dizem
Já me fazem ter vontade de sorrir"
A felicidade realmente esta nas coisas simples!!!
belos versos
JURA
qualquer hora de inspiração vou tentar fazer um conto em cima desse seu poema...gostei da atmosfera dele!
abração
O L'Enfant virou... Tchubaduba! Visite lá!
http://www.tchubaduba.blogspot.com/
Abção
Pitang
A noite, ontem estava assim. A lua brincava com meus sentidos. Estava contemplativo...
Abraço!
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