domingo, 19 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
sábado, 20 de novembro de 2010
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
Rio,
Curto, curvo em curva
Tripa marrom por entre suas margens verdes
Leva apenas solidão em profusão para o colchão do oceano
Rio ri,
Curto, curva encurvada
Encravada na areia por sobre a floresta, a terra
Rio osso,
Esqueleto da água terrana
Trama embrenhada por entre árvores
Misturada por caminhos;
Afivelado, despregado do submundo das algas e dos peixes.
Vai, vai abraçar aquele que te espera,
Sem inveja, sem audácia,
Vai, vai salgar aquilo que te é doce.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
“Qualquer coisa que se sinta, tem tantos sentimentos deve ter algum que sirva” - Arnaldo Antunes e Alice Ruiz
Qualquer, qualquer coisa, coisa que faça passar o tempo, ponto de fuga, ponto de começo, ponto do início. Qualquer sorriso, qualquer entrada, qualquer lugar que me faça entrar, qualquer coisa, coisa que me faça horizonte, qualquer. Qualquer coisa que me apresente, represente, presenteie, dê-me como presente, sentimento, vida, gostar. Lapso qualquer, qualquer curva, qualquer coisa, coisa sem reta, qualquer anormalidade, coisa não fútil. Qualquer som, voz, qualquer música. Qualquer coisa não fixa. Coisa de olhar e apreciar, qualquer tempo, qualquer final de ponto. Ou, coisa qualquer sem final. Qualquer batimento, sortimento e acabamento. Qualquer fotografia, qualquer saudade. Qualquer buraco, qualquer. Qualquer dia, noite. Qualquer noite, qualquer praia, qualquer lua. Qualquer cheiro, qualquer gosto. Qualquer imagem, foto, qualquer coisa preta e branca. Qualquer coisa de alguém. Qualquer fala, qualquer. Poesia qualquer, verso qualquer que verse coisa.
Qualquer coisa de mim, coisa que me faça eu.
sábado, 21 de agosto de 2010
sábado, 14 de agosto de 2010
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
terça-feira, 3 de agosto de 2010
quinta-feira, 22 de julho de 2010
quarta-feira, 14 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
Rebento
Rebento
De Luz em produção
De primeiro choro em voz aguda
Estridente
Rebento
De verde em profusão
De acalorada lágrima por nascer
Rebento
De águas profundas
De seres destemidos
De vida
Rebento
De destino sórdido
Obscuro e misterioso
De devaneios agnósticos
De ilusão
Rebento
Em vida brincada
Trancada e por vezes
Lançada
Rebento
De flores, frutos.
De vidas.
A sós.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Para Mago
Os olhos magros e cegos
Brancos e ternos;
Os olhos de Blimunda: hipnotizadores;
Os olhos de todos;
os olhos da mágica do mago.
Nas andanças pelas ruas de Lisboa:
De mentes dadas vão Ricardo e Fernando.
A caveira, o fim, o essencial, o que resta do ser humano:
no escuro de uma caverna.
A ilha de um paraíso desconhecido,
ou a ilha navegante pelo ar-mar.
As gotas de sangue pingadas na tigela,
sem o olhar do Dono, já fraco e estarrecido,
feito um humano qualquer pregado à cruz.
Os olhos meus, a atenção de todos,
duplicada como se os outros também nós o fossem.
Todos os nomes, todos! Perdidos, achados, organizados.
A dês-culpa de Caim.
Tudo isso: do Pilar de sua vida
para pular à outra vida (ou não)
e assim,por fim, talvez: entender as intermitências de uma morte que o veio buscar,
para levá-lo em pó pra onde tudo começou, Azinhaga.
“No dia seguinte ninguém morreu”
sexta-feira, 18 de junho de 2010
A minha voz rouca, sentada, pedindo sua ajuda. A minha voz em busca do meu canto em algum canto seu. A minha voz suja, lavrada pela visceral hostilidade sua. A minha boca pronunciada pela sua voz, voz minha. A oca voz que sai pelas minhas gargantas, pelos meus poros, pelo meu ouvido, pelo seu chamado. Qualquer som da minha boca pronunciando seu nome, que não faça bem, não faça mal, não faça. Faça. A minha boca pronunciada pela sua. A minha rouca voz, limpa, úmida, atrapalhada como as palavras que tento escrever, sem nexo, desconexo com a voz translúcida da minha espera pela sua saída. Chegada. Início de tudo novamente. Culpa da sua nova chegada? Abrigo da minha voz, da sua voz, da nossa e sempre verdadeira voz. Culpa? Só da minha voz, da minha boca, da minha unidade em prol da sua satisfação. Tristeza? Só da lonjura da sua boca da minha. Meu pranto pelo meio das nossas bocas. Meu pranto entre a sua hostil felicidade. Um tanto, um tempo, um tento, para mim e para você na solidão não desperdiçar a nossa paz. Tristeza e culpa? Da minha parte, nunca mais.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Ubuntu
É por descontente felicidade que haverá união,
É por um grito, seja de dor; de ausência; de alegria;
de democracia; de desunião; de união; de alvoroço;
de maneira desconexa; de povos; de raça:
seja por apenas um grito de alegria
que haverá união.
Não que seja apenas em dias contados
para apenas uma felicidade,
Essa é a essência,
não só apenas para o significado do viver,
mas para o essencial de uma amizade.
quinta-feira, 27 de maio de 2010
sexta-feira, 14 de maio de 2010
quarta-feira, 5 de maio de 2010
segunda-feira, 26 de abril de 2010
terça-feira, 20 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
sexta-feira, 9 de abril de 2010
De quem é essa chuva santa
Que me faz escorrer pelos dedos
O que era para escorrer pelos olhos?
Que água avassaladora é essa,
Que impede o meu afogamento,
Que não faz nada para sentir minha respiração?
Vem, já que esta chuva é para ser torrencial,
Venha!
Entregar-me-ei por completo, de mente e coração aberto,
Para no fim escorrer junto a ela.
quarta-feira, 31 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
quarta-feira, 17 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
terça-feira, 19 de janeiro de 2010
Sentei à beira do caminho, e lá estava todas as coisas que conspiravam para a minha felicidade. Vi as coisas e pessoas que me davam orgulho, vi as que eu desprezava pois já não me tinham mais importância. Sentei para pensar na vida e vi a confusão que ela é. Vi que amores são sempre importantes para construir o ser humano, para destruir também. Mas sentado à beira do caminho da rua em que passa minha vida vi que eu podia entrar em uma avenida, lá o horizonte era maior, poderia ter várias respostas, propostas, apostas, e todas as quimeras desordenadas do que eu posso chamar de vida. Lá eu vi os olhos e cabelos que passaram por mim, os cheiros, os sorrisos, os olhares que me marcaram, já não os tenho quase todos comigo, somente alguns ou um, mas estão guardados na memória, pois nostálgico sou. Lá pude ouvir as músicas que mais gosto e rememorar os poemas que me fizeram ler, reler e reler sempre, para que os versos mudassem a cada leitura. Sentado à beira do caminho, continuo andando, em busca de outros lugares, outros olhos, sorrisos, olhares.
PS: Acho que não gostei disso, mas estou sem tempo pra escrever. (Foi feito em um dia de saudade)
segunda-feira, 11 de janeiro de 2010
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Como se eu fosse o pano e você fosse a linha"