ela - Apresenta-me a vitrine ou é humano enrolado?
ele - Apresento-te a vitrine mas o humano é demasiadamente enrolado.
ela - Prefiro conhecer o enrolado demasiadamente.
ele - Então sobreponha o escuro aos seus olhos: apresento-te a lua luzidia nos paralelepípedos, apresento-te eu enrolado no seus cabelos, apresento-te minhas mãos no seu rosto, apresento-te salvo conduto do mundo, apresento-te preso à imagem da vitrine e junto à essa prisão a sua imagem, apresento-te uma taça de vinho e uma música para dançar de pés juntos a dois ou a quantos personagens conseguirmos criar, apresento-te um ser humano em demasia enrolado, não querendo enrolar ou talvez apenas cantar no seu ouvido para gradativamente te fazer dormir.
4 comentários:
inevitavelmente, meus cachos enrolam a cintura das taças q oferece... e essas uvas pisadas, os meus versos, oq é oq agora? interessa pouco...
oba! um blog aqdorável
parabens
Genial, Rapha!
Desses diálogos que valem a vida.
Beijos!
Olá, Raphael.
Muito obrigado pela visita ao meu blog. De verdade.
E só queria dizer que "Rio para desaguar" foi incrível e me deixou abasbacado.
Abraços!
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