Abraçava-se ao vento e ao tempo, desinteressava-se o redor do seu lugar, girava como um gavião observa tudo o que estava a sua volta, não sentia o ar batendo no seu rosto, só pairava e fazia o redemoinho da sua vida acontecer, preferia ter na esperança deixada a poucos momentos que eles voltassem, sejam bons ou ruins. Não queria falar em saudade, nem dor. Cantava só o gostar. Cantava só o momento. Silenciava-se a todo o instante que aquele mesmo tempo parava. Aquietava-se com ele. Mas, novamente, levantava vôo e fazia um novo vendaval, passava por tudo lentamente, mas tinha em mente não ter saudade, vivenciava-se daquilo. Dançava, cantava, e dos olhos suplicantes para o convite bailava a dois, no mesmo giro, onde aquele momento, aquele mesmo do vendaval, do qual o seu redor não tinha importância, far-se-ia tempo presente, o qual futuramente desejaria sentir saudade.
5 comentários:
Eu quero um presente assim... desses de vendaval, que dao saudade sempre...
Lindo, seu texto!
Beijo!
Ai, que lindo.
Hoje eu reforcei anda mais o conceito de que a arte da palavra é pura imagem. As que vc produz são sempre belíssimas.
Eu adoro voar. E qdo isso acontece, ninguém vê.
:)
Meu beijo de sempre.
,,,mas tinha em mente não ter saudade, vivenciava-se daquilo.
,,,o qual futuramente desejaria sentir saudade.
que ventos são estes!?
ventos do amor.
Beijo! Gisele
Sim, eu ia comentar seus belos escritos, mas quando vi a foto da Amy... ah, a Amy. Espero que ela tenha vida longa e não efêmera!
Abraço
Pitango
http://www.lenfantdeboheme.blogspot.com/
Nossa...
Toda vez que venho aqui me perco e me acho e me perco...
Muito bom tuas palavras!
Me arranca cada suspiro! rs
Beijos!
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