terça-feira, 26 de julho de 2011

Rio Assim.


Água assim faz do rio sim,
Barco sim faz do rio assado.


Chuva que desce
faz do rio assim,
transporte de água assada,
asas no tubo da sua corrente sim.


Assim vai o barco,
pomposo e compondo o seu trajeto,
sim, vai sozinho,
a navegar na verde água do rio Assim,
que, assim, corre com a sua vida, 
passada a sim.

terça-feira, 19 de julho de 2011

boca azul de céu nos olhos
vento verde de mar nos ouvidos
gosto anis de flor na lapela da boca
vinagre de sal no coração do amor


labirinto rubro no corredor da vida
terra seca no fundo do oceano
natureza calada colada no quadro
na nuca, minha, o zumbido da abelha


o apito doente da pia
o pingo terreno do chão do chuveiro
careta da bagunça da casa do quarto
lá, onde você se entrega


cante ai,
verso na prosa


bilhete no alto dessa musica descomposta.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Para desanuviar a mente,
deixo o tempo presente,
para pensar num outro tempo.

Para anuviar a ideia,
deixo parar o mundo
e vou mais profundo
no universo restante.