sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Baby, quero você no meu blues,
você na manhã da minha cama,
no café do meu almoço.
Nas pernas entrelaçadas das noites não dormidas.
As mordidas na maçã do seu rosto,
e o abraço perdido pelos braços.

Baby, quero o meu blues pra você,
sem dor, sem (re)sentimento.
Batidas intempestivas no seu pensamento,
a declaração da sua beleza.

Baby, quero de você a minha Lilly Braum,
a última dose de whisky para tomarmos juntos.
A última dança do início da noite,
seus olhos para me fazer descompassar.
Só um romance para um beijo,
e deitarmos para ficarmos acordado.

Baby, apenas uns versos,
para te dar um blues.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

A tristeza

Há uma lágrima derramada
Triste
Há um amor esquecido
Vivo
Há uma tristeza sem fim
Feliz
Há um pranto sem choro
Livre
Há uma vida clara
Morta

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010




vida breve, vida que seque
não traço meu caminho pelo amor
nem pelos cotovelos, nem novelos.

vida que segue, vida breve
vou em busca do caminho da minha liberdade:
felicidade.

vida breve, versos fora
poesia dentro, felicidade avante,
vida seguindo.

vida breve, poesia que segue
como achar a liberdade sem o amor ausente,
mas latente?

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

ainda tenho tempo:
de chorar e de amar.

ainda tenho tempo:
de sovar e de assar.

ainda tenho tempo:
de pedir perdão e ter tesão.

ainda tenho tempo:
de confusão e arrumação.

ainda tenho tempo:
de precisar do silêncio

ainda dá tempo:
pra dizer que tenho tempo.