quinta-feira, 24 de novembro de 2011
terça-feira, 1 de novembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
terça-feira, 2 de agosto de 2011
terça-feira, 26 de julho de 2011
Água assim faz do rio sim,
Barco sim faz do rio assado.
Chuva que desce
faz do rio assim,
transporte de água assada,
asas no tubo da sua corrente sim.
Assim vai o barco,
pomposo e compondo o seu trajeto,
sim, vai sozinho,
a navegar na verde água do rio Assim,
que, assim, corre com a sua vida,
passada a sim.
terça-feira, 19 de julho de 2011
vento verde de mar nos ouvidos
gosto anis de flor na lapela da boca
vinagre de sal no coração do amor
labirinto rubro no corredor da vida
terra seca no fundo do oceano
natureza calada colada no quadro
na nuca, minha, o zumbido da abelha
o apito doente da pia
o pingo terreno do chão do chuveiro
careta da bagunça da casa do quarto
lá, onde você se entrega
cante ai,
verso na prosa
bilhete no alto dessa musica descomposta.
terça-feira, 5 de julho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
segunda-feira, 30 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
sábado, 23 de abril de 2011
terça-feira, 5 de abril de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
quinta-feira, 10 de março de 2011
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Felicidade ao vento (uma história de amor-clichê)
Quando ele chegou de frente ao mar lá estava ela deitada na areia, sozinha e sentindo, de olhos fechados, a presença do sol. As pernas longas, o corpo modelado e moreno, os cabelos esvoaçados pelo vento. Ele pensou em todo o clichê mundano do “amor à primeira vista”, mas ficar observando-a era apenas uma questão de estar, de tempo, de felicidade. Mesmo apreensivo resolveu chegar mais perto dela. Ao se aproximar conseguiu ouvir o som exalado pelo calor do sol e ver a água do mar que quase chegava a aqueles pés:
- Parece loucura, mas sua beleza é maior que toda esta praia.
Ela com medo, a princípio não respondeu, apenas sorriu.
- Parece loucura, novamente, mas é apenas o que gostaria de dizer.
Levantou-se e foi caminhando de volta para a saída da praia, andava de costas para o adeus ser desfechado pela minimização daquela mulher.
Ela foi embora com aquele homem e seu elogio no pensamento, talvez com um arrependimento de não ter pronunciado nenhuma palavra.
Melhor sentir e viver pra depois só dançar com as imagens na memória e ter uma história pra contar num domingo qualquer.