sexta-feira, 31 de julho de 2009

"Não votei no Sarney para ser presidente do Senado nem votei para ele ser senador no Maranhão" - Lula

"É!
A gente não tem cara de panaca
A gente não tem jeito de babaca
A gente não está
Com a bunda exposta na janela
Prá passar a mão nela...
A gente quer é ser um cidadão
A gente quer viver uma nação..."


... mas tá difícil!

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Sentei à beira do caminho, e lá estava todas as coisas que conspiravam para a minha felicidade. Vi as coisas e pessoas que me davam orgulho, vi as que eu desprezava pois já não me tinham mais importância para mim. Sentei para pensar na vida e vi a confusão que ela é. Vi que amores são sempre importantes para construir o ser humano, para destruir também. Mas sentado à beira do caminho da rua em que passa minha vida vi que eu podia entrar em uma avenida, lá o horizonte era maior, poderia ter várias respostas, propostas, apostas, e todas as quimeras desordenadas do que eu posso chamar de vida. Lá eu vi os olhos e cabelos que passaram por mim, os cheiros, os sorrisos, os olhares que me marcaram, já não os tenho quase todos comigo, somente alguns ou um, mas estão guardados na memória, pois nostálgico sou. Lá pude ouvir as músicas que mais gosto e rememorar os poemas que me fizeram ler, reler e reler sempre, para que os versos mudassem a cada leitura. Sentado à beira do caminho, continuo andando, em busca de outros lugares, outros olhos, sorrisos, olhares.

quinta-feira, 23 de julho de 2009


Já passa

Copos de cerveja

Para comtemplar

O templo e o tempo da minha solidão.

Já não passa a chuva

E a luz fraca e amarelada

Deixa-me inquieto

Frente à saudade solitária

Que atrasa o tempo

Em que vivo a escrever.

terça-feira, 14 de julho de 2009


Quando há pulsação
Não existe entendimento
Não se descreve em palavra
Nem verso
Não é possível tê-lo nas maõs


"Meu coração vagabundo
quer guardar o mundo em mim" - Caê

sábado, 11 de julho de 2009

Disponho de gozo

Coço o osso

Desperto as flores vermelhas do caminho onde piso

Ouço o silêncio das outras folhas ao redor

Passo o descompasso

Dos meus pés

Ao tocarem o chão

E faço-os ossos doloridos

Que falam e expressam

Sentimentos ininteligíveis

Gozo o que disponho

Já nascem folhas verdes em meio às pétalas vermelhas

Essas que caem para os passos passados.

terça-feira, 7 de julho de 2009

Sinto fome de saudade

Sentimento pairado pela chuva

Que cai como sonânbulos pingos

Tentando explicar o corpo imóvel

Inerente, inerte

Perante tantos outros avassaladores

Que desestabilizam o momento

Em que sinto

Que sinto saudade da fome

Da sua ausência.