terça-feira, 1 de novembro de 2011

os olhos se fecham, ou custam a se fechar, ou apenas querem se fechar, ou é a saída do fim do dia, do cansaço, do tédio, da melancolia. Tudo está lá, parado por aquele difuso olhar da expressão triste e cansada que os cílios da parte superior do olho quer encontrar os da parte inferior. O globo ocular já não é um globo, sua longitude é pregada no horizonte, distante das coisas desnecessárias, mas a luta é grande, para mantê-lo aberto e austero. Não é hora mais de brigar, muito menos de colocar as pontes necessárias para a travessia. Tudo que se espera é o sonho, mesmo que em preto ou branco, vazio, ativo, passivo, com medo, com horror, com alegria, com leveza, sorrisos ou lágrimas, tudo isso que o sono pode responder, que o sonho pode construir. Tudo dependente do sono, da cabeça deitada e dos olhos fechados. O sono...

3 comentários:

.maria. disse...

Ah, o sono...

Aninha Zocchio disse...

O sono, nos leva numa travessia onde podemos conferir luz e cor... onde os olhos vêem, através dos sonhos.. podemos sonhar de olhos abertos... e torna-los reais... para que finalmente os olhos se abram ao belo, ao novo e dissipe todos os sentimentos contraditórios que nos fazem dormir sem ver...
Bj Raphael, estou ausente e devagar estou visitando os blogs que sigo...

Rosangela Neri disse...

É o sinal para início dos sonhos.

Amei seu blog... voltarei.


Bj apimentado.