quarta-feira, 6 de maio de 2009

Escapo todo do tempo

Inconsciente e lento

Rebusco o busto estufado de enfrentamento

De bater asas e aproximar profundo

Vou levando a sério que me deixa desacreditado

(Ou não?)

Escapo do vento

Rápido e consciente

Deixo-o resvalar sobre meus olhos

E movimentar meus cabelos

Sinto a vida passar

Não com tento de horas em horas

Contente de dias a pino.

3 comentários:

Danúbio disse...

Lendo você dá uma vontade tão grande de liberdade, de fugir por ai, de uma tarde quente e de brisa forte. Por si só seu texto basta, isso é essencial a quem escreve, a quem lê.

Abraços

Anônimo disse...

lindo, tava sentindo falta de seus versos
JURA

Anônimo disse...

Eu também senti a liberdade latente. Quase pude ouvir o som das minhas asas batendo...

Beijos, Rapha.