quarta-feira, 14 de julho de 2010

o céu de hoje amanheceu sem vento.
o ar estava cinza
e as cores dos meus olhos, sempre verdes,
estavam viajantes.

e eu que pergunto de onde vem os olhares
de onde vem a cor pura do saber.
o sol escondido pelo cheiro da fumaça,
quente e poluída
que grita a cada canto redondo do planeta,
está cada vez mais triste.
já que ele não consegue fazer brilhar
os seus olhos, ainda sem cor,
aos meus em busca desse gomo que busca apenas
serenidade.

2 comentários:

Ceisa Martins disse...

É super clichê falar que tá lindo, que tá perfeito!
Mas é a mais pura verdade.
Eu chego aqui, leo algo que vc escreve e de repente eu fico em paz...

Misteriosamente em paz, embalada pelo som da minha voz, imaginando a sua voz, recitando cada palavra!

Beijos!

JURA disse...

belo poema, ce precisa organizar logo seu livro, rapaz