quinta-feira, 6 de março de 2008

Na minha terra brilha o sol e as sombras dos pássaros dançam no chão que piso. Na minha terra o nariz do gigante é visto ao longe como se tomasse conta de todo o povo. Na minha terra o calor brota do solo. Morros e raças misturam-se. Não cantam sabiás e poucas palmeiras existem. Na terra onde nasci, as pessoas se conhecem quase todas. Às vezes a angústia persiste nos ares da terra onde nasci. Os lugares onde se percorre são íntimos de cada um. Os sorrisos estampados não são por causa de bênçãos, mas por felicidade. Na terra em que me acolheu, passa o começo da minha vida e nela fica um pouco da minha história. Na terra em que nasci poucos amores vivi. Mas nas vizinhanças dessa terra outros amores revivi. Haverá na memória muitos momentos iluminados para serem recordados a todo instante, pois na terra em que o sol brilha e a dança dos pássaros no solo recebe o meu caminhar, sinto-me feliz.

Para a minha amada Cachoeira.

3 comentários:

Estêvão Cruz disse...

Uma releitura interessante de Canção do Exílio.

Obrigado por visitar o meu blog!

Um abraço!

http://devaneiosdopoeta.blogspot.com

Anônimo disse...

Simples e belo. Amo as coisas simples da vida!!!!!

beijo!!!!Gisele

Anônimo disse...

AMEI O POEMA. LINDO!!!!
VC NÃO ME ADICIONOU NA SUA LISTA DE AMIGOS. ADICIONA AI RAFA. BJS