domingo, 6 de abril de 2008

"... Vera, cujo ciúme, por mais pertubador que fosse, só fazia corroborar um dos poucos princípios que Rímini reconhecia em sua vida sentimental: não é de morte natural que morre um amor genuíno, mas banhado em sangue, sob os golpes que lhe assenta outro, não necessariamente genuíno - porque ali as leis do amor, cegas aos títulos de nobreza, não têm nenhuma miserricórida -, mas sim oportuno e, sobretudo, impelido por essa crueldade entusiasta que anima todas as emoções jovens." - O Passado - Alan Pauls
Estou lendo esse livro e em estado de êxtase deixo aqui esse trecho, quando terminar volto a comentá-lo.

6 comentários:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Amor genuíno pra morrer só sendo assim mesmo... matado. Amor genuíno não deve morrer, só nascer.

Empresta-me a escritura depois? :D
rs...

beijo-beijo,
parceiro!
bora combinar uns versos.

Flávia disse...

Eu ia escrever... mas P., danada, antecipou-me as palavras.

Vou ler o livro. amanhã memso começo a minha busca.

Beijo, beijo, beijo.

Anônimo disse...

Hummmm interessante este livro, hein?

as leis do amor nunca têm misericórdia!

bjs, Gisele
www.inventandoagentesai.blogspot.com

Guga Pitanga disse...

Eu quase levei este livro há alguns dias... mas acabei optando por um clássico. Coloque um post sim quando terminar!

Abraço
Pitango.

http://lenfantdeboheme.blogspot.com/

Si disse...

Você sabia que o autor pensou em chamar o livro de “A Mulher Zumbi” por causa de Sofia e seu amor louco por Rímini?