segunda-feira, 14 de abril de 2008

“Happiness only real when shared”

Em que ponto de nossas vidas podemos definir em que lugar, como, quando devemos ser feliz. Esses dias assisti a um filme recém lançado no cinema, Into the wild, para a quase sempre péssima tradução para o português, ficou Na Natureza Selvagem, este filme primeiramente, sem saber da história me chamou atenção por duas coisas, a primeira foi dirigido pelo Sean Penn, um dos melhores atores atualmente, e depois a trilha sonora do filme foi feita pelo Eddie Vedder, o vocalista de uma das minhas bandas preferidas, senão a preferida ao lado do Radiohead. Bem, fiquei em estado absorto com a história do filme, que é baseado em fatos reais. Em resumo, um jovem americano acaba-se de se formar na faculdade, tem todo o apoio da família, financeiramente principalmente, ganha de presente um carro pela conquista, mas algo está intervindo no seu modo de pensar e viver. Interiormente ele vive conflitos que o fazem pensar a maneira de se viver, o quão hipócrita sua família foi, o tamanho do espaço de tempo em que seus pais imaginaram uma felicidade que não existia. O lixo que o capitalismo causa na vida de cada um, tornando muita das vezes as pessoas arrogantes. À partir dessas questões ele resolve sumir de casa, sem deixar rastro nenhum, tem a intenção de chegar ao Alaska. Vai de carona em carona, passa por momentos incríveis, memoráveis. Conhece pessoas e aprende outros pontos do viver. Deixa emoção e cria emoção em suas próprias vidas. Todo mundo, se não pensou, uma hora vai pensar em fugir da cotidianidade e frivolidade do mundo, a rotina de cada um. O filme tem momentos de grande amargura, mas outros sublimes que nos fazem rir, simplicidades que nos fazem chorar. Vale a dica pra quem quer saber o que é ser feliz e fazer as outras pessoas felizes, até mesmo quando o fim da vida aparentemente não seja triste, mas pode-se dizer que viveu, e que foi feliz.

Tomei nota de alguns momentos do filme, que do silêncio me fizeram pensar e sorrir.

“Algumas pessoas se sentem como se não merecessem o amor. Elas desistem e se escondem, tentando cobrir os vazios do passado...”

“A única dádiva do mar são seus sopros severos e ocasionalmente a chance se de sentir forte. Eu não sei muito sobre o mar, mas eu sei que o caminho é por aqui. E também sei o quanto é importante na vida, não necessariamente ser forte, mas se sentir forte, se avaliar uma vez na vida, se encontrar pelo menos uma vez na mais antiga condição humana, encarar a cegueira, ficando surdo, com nada para te ajudar além de suas mãos e sua cabeça.”

“A felicidade só é verdadeira quando partilhada.”

6 comentários:

Anônimo disse...

Assistirei, como disse antes.
É por isso, amigo, London now! Ir para a Londres que há aqui dentro. Criar o velho amigo útero.

rs...
sobre a felicidade...
subverter as regras matemáticas.

Já viu "A Liberdade é Azul"? Estou com trilogia aqui. De cortar todos os pulsos que tiver.

beijos sem fim.

Si disse...

Pelas suas palavras, vale a pena ver logo. Vou assistir neste final de semana.

Guga Pitanga disse...

As passagens descritas só deixaram ainda mais cativado a ver este filme. Obrigado pela dica!

Abraço,
Pitango.

http://lenfantdeboheme.blogspot.com/

Anônimo disse...

a felicidade só é verdadeira quando é individual

Anônimo disse...

Deve ser o filme do atual momento da vida da gente,,,

Tenho observado que todos estamos nesse barco...ou quase todos.

Gostei muito das frases, principalmente: "E também sei o quanto é importante na vida, não necessariamente ser forte, mas se sentir forte"

beijo, Gisele

HeartOfDarkness disse...

eu sei, estamos quase em 2011, mas o que fazer ? eu acabei de ler esse post, e de assistir pela sexta vez ? into the wild. é...