quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Escrevo estes versos
De uma memória saudosista
De tardes perdidas de admiração
Versos que eram para ser escritos no vento
Deixo passar a mão pelo papel
E encontro vazio
Apenas memória
O ar que habitava os lugares
Onde passos foram dados
Já se encontra poluído
Turvo e em chamas
Mesmo em labaredas de saudade
As tardes em frente ao mar
Estão dispersas em um campo longínquo
Onde a razão não se movimentou
Só enxergou
O ar que respirava
Era o mesmo que me fazia viver
Desperto do mundo e da vida
Sento no chão e penso
Com sentimento de falta
Sem sentir.

3 comentários:

Anônimo disse...

meu grato poeta do mar

JURA

Guga Pitanga disse...

Que tristihno *_*
Abção
Pitango
http://www.lenfantdeboheme.blogspot.com/

Ígor Andrade disse...

Um filme!