segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Hoje eu não prevejo o olhar da noite
Só o que as estrelas me dizem
Já me fazem ter vontade de sorrir
Não, isso não quer dizer que há felicidade
Mas que a noite me deixa contemplativo
Olhando pelos buracos negros dos meus dias

Hoje vejo que a eternidade está aliada ao meu desejo
Que cada verso que escrevo
É como se fosse a nota musical
Que daria sustento a um concerto inteiro

Hoje sinto que os instintos momentâneos
Que preenchem cada vão abstrato do meu ser
Fazem de mim substância

Sustento o que for para falar do que eu já não sei mais
Dou colorido a cada estrela que quero criar no meu céu
Ainda não há lua
Mas o que guardo em meu peito
Fá-la-á

Toco o piano
Sem o saber
Mas a música sai
Por inteira
Em uníssono

Danço comigo mesmo

Sinto o mesmo cheiro
Que certas noites me trouxeram,
Lugares que estive
Olhares que me observaram.

Já não danço sozinho,
Já não ouço o silêncio.

A lua começa a dar sua cara.

6 comentários:

Anônimo disse...

Se tu soubesses os shows que assisto daqui, desta janela para a paisagem panorâmica da minha imaginação... Ah, você sabe, sabe. Quantas vezes mesmo a gente já sonhou junto, né Phaelzo?

Deu vontade de dizer isto.

Beijo desta aqui, que seria inglesa ou marciana se não fosse brasileira (igual a você).

Juliana disse...

"Só o que as estrelas me dizem
Já me fazem ter vontade de sorrir"

A felicidade realmente esta nas coisas simples!!!

Anônimo disse...

belos versos

JURA

Anônimo disse...

qualquer hora de inspiração vou tentar fazer um conto em cima desse seu poema...gostei da atmosfera dele!
abração

Guga Pitanga disse...

O L'Enfant virou... Tchubaduba! Visite lá!

http://www.tchubaduba.blogspot.com/

Abção
Pitang

Ígor Andrade disse...

A noite, ontem estava assim. A lua brincava com meus sentidos. Estava contemplativo...
Abraço!