sexta-feira, 12 de junho de 2009


... e restam-me versos para declarar um amor... e sobram-me fagulhas para sentir saudades
já não me apeteço pelas coisas normais
já me fazem enchergar as anormais

aquela mornidade e longevidade da vida
quiça eterna
outrora bagunçada

sinto o cheiro
aquele perfume de rosas bastardas
por vezes cítrico
por hora esgotado pelo suor.

é... restam-me as saudades... sobra-me o amor para declarar em versos...
(inacabado) como o amor.

2 comentários:

Anônimo disse...

Belo poema. De amor, não melodramático.
medida certa.
dia 4 de julho Carlos Varela lançará seu novo livro, me convidou pra declamar alguns poemas meus no dia.

JURA

.maria. disse...

vc é um trovador, sabia? nossa, as vezes acho q a minha poesia perde o sentido qdo falada, a sua acontece o inverso. sua poesia foi feita pra público, pra rua. legal isso. mto legal.