quinta-feira, 20 de dezembro de 2007

Meu querer bem

A(parecer)


Meu querer bem,

Esteja sempre comigo no além.

Mesmo que Jerusalém

Não seja Belém


Faça das noites cálidas

E solitárias

Abrigadas e poetizadas

O relento das árvores sombrias e geladas


Mesmo que o vento

O vendaval e o lento

Transformem poesia em desalento.


Esteja, por sua vez, solitária

E solidária

Às nuvens itinerárias

Que virão abraçá-la


Na felicidade do sol nascente

E no passado da noite poente

Brilhe novamente

O sorriso estampado no seu rosto, presente, constantemente.






À Pati, para caso ela des-aparecer.
PS: apenas a resposta a uma homenagem feita por ela no seu blog.

9 comentários:

Eu* disse...

Que bela homenagem!!!

Amei!
Pareceu-me em clima natalino...(Belém, Jerusalém...)

bjs. tudo de bom pra vc!

Leo Sousa disse...

Não to muito inserido no contexto mas foi emocionante a homenagem!

[]'s

Anônimo disse...

Lov-u.

Tua resposta calou os meus versos.
Pra vc, só vou aparecer.

:)
beijos, Rapha!

Anônimo disse...

e essa foto, lembro dela.
lembro dos sentimentos todos desse dia.

ô amigão, vc.

Anônimo disse...

Belo poema, rapaz.
apareça , pra que eu não precise escrever no meu blog um poema belo como esse.

Flávia disse...

Ai, Rapha... que coisa linda... esse poema... essa amizade entre vcs dois... lindo, que Deus os conserve sempre assim, desse jeitinho.

Beijos!

Anônimo disse...

Gostei deste poema, Pousa.
Gosto -apesar de não fazê-los- de poemas rimados.
Peguei o filme ontem no Jura, vou assistir hoje à noite, depois da ceia.
Valeu

Si disse...

Voltei. Com calma para apreciar e absorver cada palavra sua.

Esse poema, para mim, foi o que ecoou melhor. Não sei se pelas rimas ou pela linda amizade de vocês.
Mais uma vez: lindo, Rapha.

Beijos.

Anônimo disse...

Aprendi muito