sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Penso agora no silêncio da minha noite
O que rola, o que roda, o que escorre do mundo
De putas a pagãos
De santos a desmiolados
Não sei que faz de mim silencioso
Só sei que do mundo
Giram as coisas que não me deixam em silêncio
Fazem-me escrever algo onde nenhum som lavra pelos meus lábios
Carregam apenas a esquiva necessidade
De ter a natureza mundana
Entorpecente pelo meu vermelho interno e intenso.

4 comentários:

Luan Iglesias disse...

Profundo e demasiadamente humano.

"O que rola, o que roda, o que escorre do mundo
De putas a pagãos
De santos a desmiolados
Não sei que faz de mim silencioso
Só sei que do mundo
Giram as coisas que não me deixam em silêncio"

Uma bela sentença.

Abraços.

Anônimo disse...

lindo poema romântico....
abração
o mundo que nos gira e nos incomoda.


JURA

Anônimo disse...

Eu penso no silêncio das minhas noites até quando é dia. Naturalmente, eu prefiro as noites...

Poeta você.
;)
Beijos!

Ceisa Martins disse...

aqui não está nada silenciosa! Alias, dificilmente algum momento meu permanece em silencio! Porque até o barulho que o silencio faz me satisfaz a alma!

:)

Beijos, Rapha!