segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Ao redor do sim
ao redor do som
ao redor dos seus passos em círculos.

a valsa dos meus pés
à frente dos seus.

a perda da razão
ao redor do frio
do fim do seu redor.

à paixão:
ao redor do sim,
o estômago vulcânico cheio do não.

3 comentários:

Ta Andrade disse...

Me identifiquei bastante com os versos, fazem parte de meu momento atual..Mas meu estomago vulcânico é cheio de SIM! rs

Beijos Rapha

Anônimo disse...

Oi,
Dizem que poesia não se interpreta, o que discordo em parte, existe um conteúdo que é transmitido a todos, mas tem certas nuances que eu acredito passar desapercebido pelo próprio escritor. Bem disse tudo isso, para me justificar e dizer o que captei da sua poesia: parece que se cansou dos nãos que a vida nos proporciona constantemente.

Abraços.

JURA disse...

ce ta numa fase de poemas bem musicais, ritmicos

muito joia