quarta-feira, 28 de maio de 2008

Ela é meu pé, meu caminho
Minha distância, minha diferença
Meu exagero, meu templo
Sou seu mártir
Sou capaz de criar o tempo para fazê-la presente
Ela é meu querer, meu desejo, meu despejo
Minha orientação, minha forma de falar
Minha porta aberta, minha casa
Ela é meu colo, meu aconchego, meu carinho
Minha amiga, amante, meu amor
Ela é ilusória, é torta
Ela é meu gosto, meu gesto, meu sempre
Minha paz, meu sonho, minha idealização
Meu abraço predileto
É aquela que me deixa mudo
Com vontade de tudo falar
É meu rio, meu afluente, meu mar
É onde eu oceano
Onde eu só sei amar
É minha lembrança, minha saudade
É minha música, minha poesia, meus versos
Meu ar, meu céu azul.

“Você é meu caminho,
meu vinho, meu vício
desde o início estava você
meu bálsamo benigno...”

3 comentários:

Anônimo disse...

'Morar no outro', como cita Quintana...
Ah... que coisa linda ler os teus versos, Rapha. Depois de uma pauleira boa deste dia, relaxar em rimas assim!

Bravo!
Poeta, meu beijo teu.

Guga Pitanga disse...

Se for uma declaração, feliz deve ser a destinatária.

Abraço,
Pitango
http://www.lenfantdeboheme.blogspot.com/

Atriz disse...

Ela!!!!!! Quem será esta hiper felizarda?????

Tão lindos versos, Rapha...

"Meu abraço predileto
É aquela que me deixa mudo
Com vontade de tudo falar"

lindooooooooooo!!!!! Amei o poema!

bjs!Gisele